Brasilia / DF - domingo, 28 de abril de 2024

Febre na Infância

Febre infantil


 

Febre é a condição em que o organismo determina um aumento da temperatura do corpo como uma resposta à uma doença ou agressão externa. A maioria dos casos de febre é de curta duração, sendo que esta pode até impedir a proliferação de bactérias pois estimula o sistema de defesa do organismo, por isso, os homeopatas são contra o uso de antitérmicos.

Uma das grandes preocupações dos pais quanto a febre é relacionada à convulsão febril. Felizmente esses casos são raros em crianças. Apenas 3% das crianças sofrem este tipo de problema, mesmo assim, só atingem crianças de 6 meses a 5 anos de idade.

Geralmente, as convulsões febris são de curta duração e cessam antes mesmo que qualquer providência de ordem terapêutica seja tomada.

As causas da convulsão febril são a imaturidade do Sistema Nervoso Central e o fator genético. Assim sendo só os portadores destas condições é que podem tê-la, geralmente não deixando seqüelas.

A febre não é uma doença a ser combatida, ela denota que algo não vai bem no organismo, como se fosse um alarme, demonstrando que está sendo condenada a uma reação de defesa contra fatores externos (bactéria, vírus, queimaduras, desidratação, exposição prolongada ao sol, pouca ingestão de água, etc).

Ao contrário do que os pais pensam, a febre não é uma reação indesejável, mas um sintoma muito útil para o restabelecimento da saúde.

Os sinais indicativos de febre são: o aumento da temperatura corporal, aumento da freqüência cardíaca e respiratória, vermelhidão, algumas vezes palidez, tremores, etc.

Para a confirmação da febre é necessário utilizar um termômetro, colocado preferencialmente na região axilar por 3 minutos.

A febre pode ser considerada:
Baixa: de 37ºC a 39º C, impressão geral da criança é mais ou menos satisfatória;
Alta: de 39ºC até 40º C


Cuidados que ajudam a baixar a febre:

 
- Evitar roupas quentes ou fechadas;
- Manter a criança em repouso, a sensação de fadiga é muito menor;
- Não usar cobertores, só lençol;
- Oferecer líquidos à vontade;
- Medir a temperatura a cada 6 horas, se necessário dar o antitérmico que a criança está habituada, para diminuir o mal estar. Evitar administração de antitérmicos antes do intervalo seguro de 6 horas

Dicas Úteis:


- A maioria das febres em crianças menores de 2 anos são de origem viral e tem duração de 72 horas;
- Em boa parte dos quadros em que a criança tem febre não é necessário o uso de antibióticos;
- Convulsão febril só ocorre em crianças propensas, independente do grau de febre;
- Febre de mais de 72 horas deve ser pesquisada pelo pediatra.